Afam Consultoria realiza simultaneamente um curso in company de Segurança e Saúde Ocupacional para duas empresas.
Em novembro do ano passado, a Afam Consultoria realizou consultoria de implementação do FCS 168, norma de Formação de Cultura em Segurança, na BrasPine & Braslumber, empresas coirmãs do setor madeireiro. Localizadas no interior do Paraná, elas possuem certificações em ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, além de terem o FCS 168. Os trabalhos de consultoria do final de 2019 na BrasPine & Braslumber foram conduzidos por Jorge Secaf, diretor-geral da Afam, e por Antonio Bedoya, consultor júnior.
Durante as atividades de consultoria em Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), foi identificado a necessidade de um treinamento específico sobre Percepção de Riscos em Segurança de Empilhadeiras. Assim, a Afam desenvolveu um treinamento sobre esse assunto e Jorge Secaf ministrou o curso, com o auxílio de Antônio Bedoya.
A principal novidade deste treinamento in company da Afam Consultoria é que ele foi realizado na BrasPine e foi transmitido simultaneamente para os funcionários da Braslumber. Ou seja, através das tecnologias de comunicação disponíveis e da metodologia de capacitação da Afam, vinte profissionais das duas companhias realizaram as atividades em conjunto, mesmo estando distantes em algumas dezenas de quilômetros. O treinamento de Percepção de Riscos em Segurança de Empilhadeiras teve quatro horas de duração e foi considerado excelente pelos participantes.
Recentemente, a Afam Consultoria firmou parceria com a SGS Brasil em relação às auditorias em projetos de Formação de Cultura em Segurança e Saúde Ocupacional, pautados na especificação técnica FCS 168, de criação da Afam Consultoria.
A SGS é um dos maiores organismos certificadores do mundo, cujo trabalho é reconhecido e prestigiado pelas empresas. Ela é responsável pelas auditorias de evolução, que avaliam se uma empresa já atingiu um dos cinco níveis de maturidade em cada um dos oito pilares da FCS 168.
Ter um processo de auditoria independente agrega valor para o projeto ao trazer o olhar de um auditor externo, livre de eventuais vícios de interpretação e especialista em coletar evidências de conformidade.
A SGS Brasil sempre trabalha com valores como integridade, segurança e saúde ocupacional, qualidade e profissionalismo, respeito, sustentabilidade e liderança.
Quer saber mais sobre a parceria entre Afam Consultoria e a SGS Brasil, bem como sobre a implementação de programas de Formação de Cultura de Segurança e Saúde Ocupacional? Entre em contato conosco aqui.
Muitas vezes, as vantagens dos programas de SSO não aparecem em primeiro plano, mas elas existem e são fundamentais para a competitividade do negócio.
Desenvolver programas de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) é, em muitos casos, trabalhar com resultados intangíveis. Você já parou para pensar sobre isso? O que você faz quando a alta administração da sua empresa não consegue mais enxergar as vantagens financeiras, produtivas, mercadológicas e emocionais dos novos programas de SSO, hein?! Saiba que isso é muito mais comum do que supomos. E, acredite, quanto mais bem-sucedida é a companhia em evitar acidentes de trabalho, mais complicado fica para ela mensurar o retorno de suas práticas depois de alguns anos. Daí, o termo “resultados intangíveis” que usei na primeira frase deste post. A ideia da nossa conversa de hoje é tratar de maneira franca e objetiva desse paradoxo: a dificuldade dos profissionais de Segurança e Saúde Ocupacional em apresentar as vantagens do seu trabalho quando ele é justamente melhor.
Para começo de conversa, o que quero dizer com resultados invisíveis dos projetos de Segurança e Saúde Ocupacional? Quando a empresa já tem incorporada em sua cultura e em seus processos a mentalidade da prevenção de acidentes, fica difícil para ela enxergar os ganhos imediatos provenientes da perpetuação da SSO. Isso é perfeitamente natural! Você fala, por exemplo, para sua diretoria sobre a necessidade de troca de equipamentos de proteção individual (EPI), sobre a urgência de contratação de uma consultoria de Segurança e Saúde Ocupacional ou mesmo sobre a importância da realização de treinamentos de conscientização dos novos funcionários. Sem um histórico recente de ocorrências (leia-se, acidentes e perdas), torna-se complicado para essa organização estimar o retorno deste tipo de investimento.
Afinal, se não há problemas gritantes de SSO pipocando na agenda de todos, como provar a vantagem de continuar investindo na prevenção de acidentes? Em época de corte de verbas em todas as áreas da companhia e de crise econômica profunda no país, a dificuldade para conseguir novos recursos torna-se ainda mais crônica. Infelizmente, muitos gestores acabam preferindo reduzir os programas de segurança do trabalho simplesmente porque não conseguem ver o retorno imediato que eles trazem.
É preciso salientar que essa característica (resultados intangíveis/invisíveis da Segurança e Saúde Ocupacional) não aparece sempre. Para as empresas que estão implementando há pouco tempo programas de segurança e/ou possuem um histórico muito negativo de acidentes de trabalho, as vantagens dos novos projetos de SSO são evidentes. Aí só não vê as vantagens quem não quer.
Os profissionais da Segurança e Saúde Ocupacional conseguem facilmente apresentar os indicadores positivos à alta administração: diminuição do número de acidentes e mortes, aumento do número de dias sem acidentes, elevação da produtividade da equipe, queda da interrupção da linha de produção e diminuição das indenizações trabalhistas.
O problema, portanto, está no que fazer quando, passados alguns anos (três, cinco, dez, vinte anos…) de constantes melhorias, as evidências do passado sombrio ficam esquecidas (e registradas em indicadores obsoletos). O que falar agora para que a alta administração atue na manutenção dos resultados presentes? O maior problema dos profissionais de SSO reside justamente na dificuldade para justificar o quão importantes são os novos projetos em sua área de atuação.
Se esse for o seu caso, tenho seis sugestões a dar:
1) Ao invés de utilizar como comparação dados históricos de acidentes de trabalho dos últimos anos da sua empresa (que não existem ou são mínimos), use cenários negativos (e se acontecesse alguma coisa, quais seriam as perdas?). Projeções são mais pertinentes, nesses casos, do que retrospectivas.
2) Mostre as perdas que outras empresas tiveram recentemente pela falta de novos investimentos em segurança do trabalho. Esses dados são muitas vezes divulgados na imprensa e podem ajudar na conscientização da alta administração (principalmente se esses acidentes aconteceram em companhias reconhecidas no mercado ou em concorrentes).
3) Mostre para a alta direção que historicamente 95% dos acidentes ocorridos nas empresas poderiam ter sido evitados com o uso de técnicas estruturadas de prevenção e de conscientização dos colaboradores com base na gestão pelo comportamento – Formação de Cultura SSO.
4) Contrate uma empresa de consultoria de Segurança e Saúde Ocupacional para assessorá-lo(a) em auditorias internas, na realização de diagnósticos de SSO e/ou na construção dos planos de sua empresa. Muitas vezes, a alta direção da organização gostaria de uma visão externa para identificação das melhorias e visibilidade de ganhos em SSO.
5) Desenvolva periodicamente programas de conscientização da equipe sobre a importância da prevenção de acidentes e do uso dos EPIs. Os colaboradores devem estar o tempo inteiro cientes da relevância da Segurança e Saúde Ocupacional.
6) Promova treinamentos mas saia da rotina. Estou falando de treinamentos lúdicos onde os participantes podem trabalhar o empoderamento, a alta responsabilidade. Nunca é demais capacitar os colaboradores contra os riscos inerentes à atividade profissional e ao ambiente de trabalho.
Alguns cursos interessantes que sua empresa pode fazer regularmente são: o de interpretação dos requisitos da NBR ISO 45001, requisitos legais – interpretando e entendendo as normas regulamentadoras, formação de auditores internos NBR ISO 45001, workshop lúdico voltado para o comportamento humano e identificação de perigos e avaliação de riscos.
7) Busque sempre as certificações da Segurança e Saúde Ocupacional. Ter o certificado NBR ISO 45001, por exemplo, contribui para o amadurecimento da organização como ferramenta mercadológicas importantes de divulgação da empresa.
A Afam Consultoria atuou no desenvolvimento da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho de seu cliente.
A Portocel, terminal portuário localizado em Barra do Riacho, no Espírito Santo, que movimenta aproximadamente metade da celulose exportada pelo Brasil, realizou a sua Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho(SIPAT) de 2019. Esta edição do evento ocorreu entre os dias 21 e 25 de outubro. O tema da SIPAT deste ano foi o projeto de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) desenvolvido pela Afam Consultoria e baseado nos 11 Elementos de Segurança da Portocel.
Os 11 Elementos de Segurança são o sistema próprio de Gestão de SSO da Portocel, empresa fruto de uma parceria entre Suzano e Cenibra. O Projeto 11 Elementos de Gestão deSaúde e Segurança do Trabalho é uma ferramenta estabelecida em 11 diretrizes de ações e alinhada com os requisitos de Sistemas de Gestão de SSO, Sistema de Gestão Suzano.
A Afam Consultoria, uma das mais tradicionais companhias brasileiras de consultoria, treinamento e auditoria em Segurança e Saúde Ocupacional, Sistemas de Gestão e Normas Técnicas, adaptou esse programa à sua especificação técnica de Formação da Cultura de SSO, a FCS 168, baseada no comportamento humano. Rodrigo del Vecchio, consultor especialista de SSO da Afam, foi o profissional responsável por liderar este projeto e, nas últimas semanas, assessorou no desenvolvimento do conteúdo técnico da SIPAT.
A inovação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho da Portocel deste ano foi moldar todo seu evento ao programa próprio de gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
Para apresentar aos funcionários os 11 Elementos de Segurança com mais profundidade, a SIPAT promoveu palestras, comunicados específicos e uma feira com estandes. Nessas interações, os colaboradores da empresa puderam conhecer em detalhes cada aspecto do programa.
Os 11 Elementos da Segurança da Portocel são: (1) Liderança e Comprometimento; (2) Identificação dos Perigos e Riscos; (3) Requisitos Legais e Outros Aplicáveis; (4) Objetivos, Metas e Indicadores de Desempenho; (5) Política Corporativa, Padrão Gerencial, Normas, Procedimentos e Instruções; (6) Comunicação, Reuniões, Diálogos e Campanhas; (7) Capacitação e Comportamento Seguro; (8) Auditorias e Inspeções; (9) Análise de Investigação de Acidentes, Preparação e Atendimento de Emergências; (10) Programas Portuários; e (11) Análise Crítica do Sistema de Gestão.
A feira de estandes, o ponto alto da SIPAT de 2019 da Portocel, foi dividida em 11 seções. Cada uma ficou a cargo de um subcomitê, como também acontece no Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho da empresa. Cada um dos comitês, responsável por um elemento da Segurança, divulgou suas diretrizes e procedimentos. Além disso, foi apresentado o Pacto de Segurança, uma Carta Compromisso em que os colaboradores do terminal portuário se comprometem a seguir as normas de SSO da organização.
A SIPAT de 2019 da Portocel foi um sucesso e a Afam Consultoria se orgulha de ter participado ativamente de todas as fases deste evento. Para saber mais sobre o trabalho de consultoria, treinamento e auditoria de Segurança e Saúde Ocupacional da Afam.
Argumentos para melhorar a Segurança e Saúde Ocupacional de sua empresa.
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é a última fronteira antes de um acidente de trabalho, a última chance de evitar uma tragédia em sua empresa. Ainda assim, é comum encontrarmos gestores que negligenciam esse tão importante componente da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO).
Escrevo esse artigo para municiar você de argumentos e posturas para convencer seus gestores de que EPI é, além de uma obrigação, uma prevenção simples contra danos complexos, com potencial para até fechar a empresa.
Juntos, você e seu gestor podem lembrar e reforçar a todos que a legislação brasileira deixa bem claro, no artigo 157 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que é de responsabilidade das empresas cumprir e fazer cumprir as normas de medicina e segurança do trabalho.
Em outras palavras, uma empresa que não respeita a obrigatoriedade dos EPIs pode sofrer multas e sanções administrativas estipuladas na Norma Regulamentadora nº 28 (NR 28 – Fiscalização e Penalidades), com base nos itens descritos na NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI). Multas e processos trabalhistas são completamente evitáveis, por isso, é obrigação da alta direção assim fazer.
Do ponto de vista operacional, um acidente de trabalho atrapalha a produtividade da empresa. Além de, muitas vezes, exigir paradas de linha para os primeiros socorros, há o abalo emocional das demais pessoas que presenciaram o ocorrido. A empresa, assim, deve contratar um substituto e arcar com o salário integral nos primeiros 15 dias de afastamento. Caso a vítima precise de mais tempo e do auxílio-doença, ela ganha 12 meses de estabilidade provisória após seu retorno.
Depois desses argumentos financeiros e morais, é importante você dar o exemplo, mostrar que faz o que fala. Dessa forma, passe a circular sempre com o EPI obrigatório em cada área. É também fundamental deixar em dia o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – NR 7) e o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR 9). Além de obrigatórios, esses documentos legitimam a adoção correta de EPIs.
Eu tenho certeza de que com argumentos plausíveis e documentos atualizados que embasam decisões, você será capaz de convencer seus superiores a enxergarem a Segurança e Saúde Ocupacional como um passo para a formação de cultura baseada na gestão pelo comportamento e ganhos financeiros. Curta a página da Afam Consultoria no Linkedin para receber as atualizações de nosso blog. Até breve!
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