Todos se lembram que nós Seres Humanos cometemos de 5 a 7 erros por hora, não se trata de um número cabalístico, mas são estimativas feitas por pesquisadores do desempenho humano. Em sendo assim, culpar as pessoas que erram seria um contrassenso, não acham?,
Bom, sempre procuramos fundamentar nossas conversas, e aqui, não será diferente, vou apresentar alguns fundamentos importantes deste princípio:
- A culpa é emocionalmente importante, não operacionalmente importante
- A culpa torna o erro uma escolha em retrospecto
- A culpa ocupa espaço emocional e intelectual com pouco valor agregado
- A culpa desorienta recursos e estratégias
- Culpar é o oposto de encorajar
Este princípio faz com que as organizações mude o pensamento de “quem falhou”, para “o que falhou”; devemos parar de ver o trabalhador como um problema a ser corrigido, e sim, como um solucionador dos problemas. Aproveita-los melhor para o aprendizado organizacional em segurança é uma estratégia a ser trilhada através do que chamamos de “Times de Aprendizado”, falarei disso nas próximas edições. Como o comportamento é influenciado pelas consequências que os trabalhadores experimentam, o que acontece aos trabalhadores quando eles exibem certos comportamentos é um fator importante na melhoria do desempenho humano. Reforçar positivamente os comportamentos esperados é uma das maneiras de aprender a transformar ambientes.
Tente se lembrar…. quantas vezes ouvimos dentro das organizações após um evento acidental, FULANO fez a escolha errada, CICRANO não seguiu as regras de segurança, BELTRANO tomou uma decisão equivocada, enfim…. Temos que REESIGNIFICAR alguns conceitos.
Quando temos como barreira principal para o controle de um risco, o SER HUMANO, estamos apostando que seus erros não coincidam com outros fatores para se evitar um incidente, o que nem sempre é possível, por isso ocorrem incidentes.
TRABALHADORES PRIORIZAM EFICÊNCIA E ENTREGA DE RESULTADO